Originada a mais de sete mil anos, a porcelana chinesa descende de uma cultura milenar, sendo sinônimo de tradição. Conheça um pouco desse material que compartilhou diversos momentos históricos da humanidade!
Por trás das delicadas peças, há uma história milenar, com origem na China. Conhecida pelos chineses como yao, a porcelana nasce da mistura dos minérios feldspato e caulim que, ao serem aquecidos por volta de 1450 °C, transformam-se no precioso material – o feldspato vitrificando e o caulim mantendo a forma desejada ao objeto. No início, ela era utilizada para a confecção de túmulos e vasos com desenhos que retratavam a vida na época. Os detalhes em pigmento azul foram o ponto alto no século XV, na dinastia Ming, já os esmaltes verdes tornaram-se populares a partir de 1644, dividindo espaço com os rosados a partir de 1662. Estima-se que a porcelana é exportada ao Oriente Médio desde o século VIII, tornando-se uma das principais mercadorias do centro comercial islâmico. Muitos anos depois, no século XIII, a sutileza da porcelana chega à Europa. O material ganhou, então, a nomeação ocidental utilizada até hoje, do italiano porcellana, nome originalmente dado a um molusco de concha branca e brilhante. Muitos países tentaram reproduzir a divina porcelana chinesa, utilizando numeráveis estampas e formas, incluindo flores, pássaros e os desenhos que representam as dinastias chinesas. Para além do tradicional, a arte milenar também é trabalhada atualmente em formas modernas e arrojadas, a exemplo das peças híbridas da Seletti, que surpreendem por aliar um design admirável à beleza atemporal da técnica.
A coleção Híbrido, do Studio CTRLZAK para Seletti, em fina porcelana chinesa, mescla estampas nas mais diversas peças. Vaso para guardar chá, desenvolvido no século XVIII, durante a dinastia Qing. O modelo de vasos Kendi, com bico lateral e sem alça, foi desenvolvido após a dinastia Song.